quarta-feira, 3 de março de 2010

nostálgica


Saio de casa, em busca de algo que me faça feliz. Andando como um nômade, não sei o que procuro, mas saberei quando encontrar. Fui muito longe, mas não percebi, minhas pernas não obedeciam, e me deixei levar pela brisa do vento. Logo em frente, como uma miragem, vejo um rio, cristalino e cheio de vida. Decido ver de perto, quem sabe meu coração não se alegra. O sol já alto, com seus raios solares batendo de encontro a superfície da água, tornava tudo ainda mais convidativo. Meus pés podiam sentir a pureza, a sensação plena da sinceridade daquele rio. Dentro da água, sinto um silêncio que só é quebrado pelo som dos meus pensamentos. O ar é pouco, logo terei que ir, talvez seja isso que faça tudo ser especial. De relançe, peixes parecem voar. Mas que toliçe, peixes não voam! Mas se movimentam tão plenos, que me fazem leve. A hora chegou. Voltando pelo mesmo caminho o qual tracei ao ir, com o vento secando graciosamente os cabelos e roupas molhadas. Não sei exatamente o que procurava, mas seja o que for, eu encontrei. As melhores coisas da vida sempre estiveram aqui, nos detalhes, e eu não as vi, por serem tão sutis aos olhos mortais. Afinal, se vê muito melhor, com os olhos da alma.
2O de outubro de 2OO8
na época que eu ainda escrevia coisas bonitas ^^


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