the last week!

Ela anda feliz, mesmo estando tão cansada de tudo, mas não de todos. ela amaldiçoa seu travesseiro todas as manhãs por deixá-la com o pescoço e costas doloridas, mas não quer desgrudar dele. ela anda risonha, apesar de andar frequentemente sem maquiagem entre as pessoas. ela se acha feia sem maquiagem. ela é como um vídeo sem processo de edição: pura e simplesmente naturalidade, aquele tipo que as pessoas não gostam muito de assistir. anda se achando uma chata e implicante com uma pessoa que ama muito. anda se achando extremamente simpática e companheira de outra que ama muito também. têm tido manhãs prolongadas e muito cansativas, mas não sabe se valerá a pena. ficou com raiva um dia desses, diante da hipocrisia burguesa dos cinemas da cidade. ela ficou com muita saudades desses cinemas nos outros dias em que não os praguejou. sentiu muuita saudade da prima, e ficou surpresa por estar com ciúmes e feliz ao mesmo tempo por ela estar aprendendo a andar com as próprias pernas. ela leu quadrinhos e se desvencilhou de algumas coisas que faziam bem, mas que eram chatas demais pra serem consideradas. que nem matemática, lágrimas, uvas passas e iogurte natural. assistiu filmes feitos pra gente romântica demais. se perguntou porque assistia filmes assim, se ela nem fazia parte da tribo. ela achou que andava serelepe demais pro seu próprio bem. se importou muito mais com os outros do que consigo mesma. sorriu muito mais porque ficou muito louca, sem nem ter como culpar drogas ilícitas nem keep coller's. sorriu por dentro vendo o amor florescer entre pessoas queridas, e sorriu mais ainda por que aparentemente, elas estão tão cegas vendo um ao outro que nem enxergam os laços eternos dando nós de escoteiro nos corações deles. ela achou o mundo uma ironia. ela acha um cara do curso dela um gato. acha também que o cara pra quem ela escreveu um post outro dia ultrapassa a linha suportável da distância. ela percebeu que não se parece tanto com a irmã dela, apesar de ela ser muitíssimo legal. ela começou a dar muito mais valor á mãe que tem, porque chega duas horas da tarde em casa, morrendo de fome e sempre se depara com um monte de comida gostosa e um singelo bilhete da mãe em cima da mesa dizendo pra ela comer a salada e não ignorar o suco, porque é saudável. ela achou sentido nas palavras de anônimos, e sentiu vontade de abraçar pra sempre pessoas que podiam interpretar isso de formas adversas. achou que um certo coringa declama muito bem, e se sentiu bastante orgulhosa de ser amiga de alguém assim. riu muito às custas de uma pessoa bem pequeninha, mas com um coração e rebolado do tamanho dos anéis de saturno. Sente saudade dela desde já , e acha que ela é uma safada por ter pulado de turma. aprendeu muito com as lições de coragem e vontade de uma criatura que a surpreende todos os dias. sentiu saudade de um preto que falta demais, na opinião dela. conheceu pessoas que estavam por perto à anos. sentiu vontade de cantar em público, e sentiu invejinha de quem ganhou uma declaração antes de uma música. renovou seu conceito de "coisa extremamente sexy e apaixonante". dormiu pouco, porém, aproveitou um bocado.